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Análise Citotóxica e Mutagênica do Extrato Aquoso de Maytenus guyanensis Klotsch Ex Reissek (Celastraceae) Chichuá (Xixuá) Amazônico
Authors: Dionatas Ulises de Oliveira Menegueti, Renato Abreu Lima, Jaqueline Barbosa da Silva, Ramaele Pereira da Silva, Rubiani de Cassia Pagoto, Valdir Alves Facundo
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O gênero Maytenus é o maior da família Celastraceae com cerca de 225 espécies. Maytenus guyanensis é uma árvore endêmica
de terra frme na Amazônia, e conhecida como chichuá, xixuá, chuchahuasi, chucchu huashu, chuchuasi e chuchasha. Suas
raízes e caule são utilizados como analgésico, anti-inflamatório, afrodisíaco, relaxante muscular, antirreumático, antidiarreico
e antiparasitário sendo também indicada no tratamento de artrite, impotência, resfriado, bronquite, hemorroidas e câncer.
O presente estudo objetivou realizar uma análise citotóxica e mutagênica do extrato aquoso de M. guyanensis. Os métodos
utilizados foram: índice mitótico, germinação dos meristemas e análise de micronúcleo em Allium cepa. Constatou-se que
o extrato aquoso da entrecasca M. guyanensis nas concentrações de 3,85 e 38,5 mg/mL não apresenta ação citotóxica e
mutagênica, e ainda atuam como anticitotóxico e antimutagênico. O tratamento de 77mg/mL demonstrou ter ação citotóxica,
e anticitotóxica na presença de paracetamol, porém sem ação mutagênica e antimutagênica. A concentração de 192mg/mL
demonstrou ser citotóxica e mutagênica. O estudo demonstrou a incolumidade em relação aos efeitos citotóxicos e mutagênicos
no uso tradicional M. guyanensis, sendo indicados estudos futuros in vitro (linfócitos) e in vivo (camundongos) para uma
melhor compreensão dos efeitos fsiológicos dos extratos e compostos isolados, e até mesmo para o desenvolvimento de um
ftoterápico ou fármaco tendo esta espécie como matéria prima