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Compartimentação do relevo no município de Manoel Viana - RS
Authors: Anderson Augusto Volpato Sccoti, Luis Eduardo de Souza Robaina e Romário Trentin
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O Município de Manoel Viana localiza-se na região oeste do Rio Grande do Sul, na bacia do rio Ibicui, a uma distância de 500 km da capital
Porto Alegre. As litologias predominantes no município estão ligadas as rochas sedimentares das Formações Botucatu e Guára, Vulcânicas
da Formação Serra Geral e depósitos Fluviais junto as principais drenagens. O relevo classifica-se, predominantemente, como suavemente
ondulado com altitudes que predominam entre 80m e 180m, em relação ao nível do mar. A menor cota altimétrica encontra-se ao nível
de 60 m, junto à planície do Rio Ibicuí e a maior cota é de 240m, tendo assim uma amplitude altimétrica de 180m. Na região Nordeste de
Manoel Viana, encontram-se as porções mais elevadas do relevo e a formação de vertentes escarpadas. O intervalo de declividade, predominante, é o < 2%, totalizando mais da metade área de estudo 56%, distribuindo-se em todas as altitudes, sendo característicos dos relevos
de planícies, nos amplos interflúvios e no topo dos morros e morrotes. As formas de relevo podem ser classificadas como: rampas de fundo
de vale caracterizadas por apresentar declividade menor que 2%, ocorrendo junto das principais drenagens; as formas de colinas levemente
onduladas caracterizadas por vertentes com comprimentos amplos e declividade entre 2 e 5%; as formas de colinas fortemente onduladas,
caracterizadas por declividades entre 5 e 15% que ocorrem em uma área de transição entre dois patamares de dissecação; os morrotes isolados caracterizados por amplitudes inferiores a 100m e vertentes íngremes, constituindo porções mais resistentes aos processos erosivos;
associado aos morrotes, as formas de cornijas, que são camadas de rochas sedimentares resistentes que mantém uma forma de degrau na
meia encosta das colinas e; as formas de morros e morrotes, associados a colinas fortemente onduladas, que se caracterizam por encostas
com declividades superiores a 15%, ocorrendo na transição do primeiro para um segundo patamar de dissecação.