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ENSINO A DISTÂNCIA E O DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA NO APRENDIZADO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Authors: Vera Fernandes

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Devido à pouca afluência de candidatos às licenciaturas
e ao fato de serem eles já professores em exercício,
buscando aperfeiçoamento, mas dispondo de pouco tempo,
a Universidade Católica de Pelotas – RS decidiu inovar e
oferecer o que chamou Licenciaturas Concentradas. Nelas,
os estudos a distância são parte fundamental e compreendem
propostas de trabalhos que implicam produção e
exposição de conhecimentos devidamente explorados pelo
aluno, .que ganha condição de agente predominantemente
ativo, mais do que no modelo presencial. Dickinson (1987)
ensina que a educação a distância não é apenas simples
complementação, reforço ou aprofundamento do ensino
presencial, nem tarefa para preenchimento de carga horária.
Caracteriza-se como possibilidade de valorização e de
emergência de potencialidades do aprendiz que, livre da
tutela do professor, avança em conhecimentos e experiências
por meios próprios, percebendo-se capaz e independente,
participante da busca e elaboração de idéias e novos
conceitos. Santos (1996) esclarece que o ensino a
distância conta com o que há de mais importante para que
se realize a aprendizagem e que, muitas vezes, falha na educação
presencial: estudo ativo, técnicas variadas compatíveis
com os objetivos e conteúdos, materiais preparados
tecnicamente com antecedência, atividades alternativas,
respeito ao ritmo de aprendizagem do aprendiz, que é o
centro de sua própria aprendizagem. Este trabalho tem por
objetivo uma análise do ensino a distância e seu papel no
desenvolvimento de autonomia. Os resultados a análise indicam
preferência dos alunos por certo tipo de atividade
desenvolvida a distância e mostram a influência de certas
crenças dos aprendizes.