34 - 42
Hipertensão arterial: fatores de risco modificáveis e não modificáveis em homens de município do Alto Sertão paraibano
Authors: Emanuelle Keynes de Abreu Farias, Rosimery Cruz de Oliveira Dantas, Symara Abrantes Albuquerque de Oliveira Cabral, Maria Carmem Batista Alencar, Francileuda Batista de Almeida, Oscar Fernandes Sobral Neto

Number of views: 439
A Hipertensão Arterial Sistêmica desponta como um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, causando sério impacto na saúde pública, pois estas com relação a mortalidade, em 2001, ocuparam no grupo de causas definidas de morte o primeiro lugar. Para analisar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis em homens de um município do alto sertão paraibano, foi realizado um estudo exploratório e quantitativo, utilizando as informações do HIPERDIA de 231 homens hipertensos cadastrados em 07 (sete) USF, onde foi possível observar que a grande maioria dos hipertensos, classificados de acordo com os níveis pressóricos em moderado a grave, possuem baixo grau de escolaridade, estão, geralmente entre a faixa etária de 60 a 100 anos de idade, e de raça/cor predominantemente amarela ou preta, na maioria viúvos ou solteiros, apresentando pelo menos, um fator de risco associado, sendo mais uma maior prevalente os antecedentes familiares e sedentarismo, tendo como tratamento
instituído o medicamentoso com associação de drogas. Merece destaque ainda a ausência de informações na ficha de cadastro do HIPERDIA. As informações são imprescindíveis para a construção de ações estratégias, e para isso deve ser mantida atualizada, com compromisso e responsabilidade. A prevenção deve atuar de forma a tentar minimizar a prevalência de HAS, deste modo, acredita-se ser a educação em saúde o ponto crucial para conseguir alcançar tal objetivo. Cabe, assim, a equipe atuante, especialmente a da atenção primária a saúde, com o conhecimento da caracterização das pessoas residentes em suas áreas de atuação, mediante utilização dos Sistemas de Informação em Saúde, reconhecer as áreas de risco, e trabalhar de forma efetiva com a referida população