ÁGORA: Revista do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina & Curso de Arquivologia da Universidad

7-8

Authors: Walter Fernando Piazza

Resumo A verificação efetuada diz do valor da documentação, ali existente. Para exemplificar, diga-se, somente, que as Caixas n° 8 e 9 — contendo "partes" (relatórios) de combates, são bastante pormenorizadas, contendo valioso material histórico, acompanhado de "croquis" da movimentação das forças, além dos planos de combates levados a efeito. Já, a Caixa n° 10, contendo "conselho de guerra", inclue e não enumera — "inquéritos policiais — militares dos fanáticos", o que demonstra, por si só, a necessidade de uma leitura mais acurada de material, de n 11, que é listada como contendo "diversos relatórios" na realidade, contém relatórios pormenorizados de cada uma das unidades militares em operação, além de outros documentos de interesse ao conhecimento da realidade social dos elementos "fanáticos", através da apreensão de suas mulheres (26.2.1915) ou da apresentação voluntária de 723 "bandoleiros", compondo, com suas famílias, 3.286 pessoas, dos quais foram deportados para fora da área do conflito 250 pessoas. Palavras-chave: COntestado; História; Documentação; Exército

27-35

Authors: Ninarosa Mozzato da Silva Manfroi, Ana Lúcia Vulfe Nötzold

Resumo Através da pesquisa sobre a história e memória Kaingáng junto a T.I (Terra Indígena) Xapecó, apresentamos os rituais funerários desta etnia, para tanto, fundamentamos este artigo nos textos dos seguintes pesquisadores: Alfred Métraux (1946), Loureiro Fernandes (1941), Herbert Baldus (1937), Telêmaco M. Borba (1908) entre outros. Enfatizamos a parte da memória na descrição do ritual do Kiki - ritual religioso praticado atualmente apenas na comunidade Kaingáng da T.I Xapecó, uma tradição que é repassada e rezada pelos anciãos da aldeia, que está sendo registrada, em parceria, pelos professores da Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre e o LABHIN - Laboratório de História Indígena da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Palavras-chave: Sepultamentos; Kaingáng; Rituais

7-14

Authors: Amádio Vettoretti

Resumo Nossa participação, junto com mais onze autores, na obra de dois volumes com 1.144 páginas, intitulada "Os italianos em Santa Catarina", sob a direção do historiador Walter Fernando Piazza, foi mais um esforço para ampliar as raras publicações em tomo do tema no sul catarinense. Em nossa contribuição de 182 páginas, sintetizadas ao máximo por abranger uma área onde se instalaram duas colônias de imigração distintas: a Colônia de Azambuja, sob a patrocínio do Governo Imperial e Colônia Grã Pará, de iniciativa privada ou capitalista no entendimento de alguns. (Alem dessas, A Colônia de Nova Veneza, outro empreendimento particular, não foi objeto de nosso estudo). Palavras-chave: Italianos; Imigração; Catarinense; História

9-43

Authors: Neuza Maria Schimitz

Resumo Relatório que o Exmo. Sr. Dr. José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, Presidente da Província de Santa Catarina à Assembléia Legislativa Provincial, no ato de abertura da segunda sessão em 05 de abril de 1836. Desterro. Palavras-chave: Relatório; Província; Santa Catarina; Transcrição

7-9

Authors: Maura Soares

Resumo Na Rua da Pedreira, onde nasci, carros não passavam, então, a brincadeira era livre. Casas germinadas, à moda açoriana. Muitas vezes, quando as vozes vizinhas se alteravam, poder-se-ia ouvi-las através das paredes de estuque e tijolos. Residiam, além dos Soares - minha família -, os Silva Furtado, os Bastos, os Vieira, os Sobierajski dos Santos, os Zilli, os Ligocki, e outras três famílias que, neste momento, não recordo os sobrenomes. Palavras-chave: Rua; História; Pedreira

21-25

Authors: André Fabiano Voigt

Resumo O sepultamento de não-católicos no Brasil foi visto como um problema desde as primeiras colônias compostas por imigrantes evangélico-luteranos. Como as colônias evangélicas, pela força das circunstâncias, criaram estruturas próprias de administração, uma providência necessária para o desenvolvimento das localidades era a abertura de cemitérios evangélicos, de modo que não acontecessem situações constrangedoras, como o sepultamento de um colono em chão profano próximo ao cemitério católico. Palavras-chave: Conflitos; Sepultamentos; Religiosos; Blumenau; Gaspar

36-49

Authors: Lucy Woellner dos Santos

Resumo A pesquisa científica, em geral, e especificamente a pesquisa agrícola tiveram início tardio no Brasil. Somente na segunda metade do século XIX é que começaram a ser criadas as primeiras instituições de pesquisa em nosso País. Na Região Sul a literatura registra, naquela época, apenas a existência do Imperial Instituto de Agricultura do Rio Grande do Sul e do Imperial Estação Agronômica de Campinas, em São Paulo, que mais tarde transformouse no Instituto Agronômico de Campinas. Palavras-chave: Ciência; Agricultura; História

7-14

Authors: Rosemari Conti Gonçalves

Resumo como mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, venho desenvolvendo urna pesquisa cujo objetivo é investigar as alianças, rupturas e enfrentamentos que permearam o processo de génese da Diretoria de Instrução Pública - atual Secretaria de Estado da Educação e do Desporto - na Província de Santa Catarina, no período compreendido entre 1830 e 1858. Entendendo que a pesquisa histórica tem como finalidade explicar e compreender a "história real " resultante das relações que os homens e as mulheres mantêm entre si e com a natureza ao longo da história, produzindo- a e produzindo-se, busco acompanhar e discutir o processo de instituição da inspeção do ensino que, a partir da década de 1830, era propagada pelos Presidentes da Província como instrumento necessário à melhoria do estado de "abatimento e atraso" no qual a instrução pública primária se encontrava. Palavras-chave: Supervisão; Inspeção; Escolar; Santa Catarina

23-32

Authors: Karine Simoni

Resumo A cruz e a espada assinala o fim de uma etnia e a instalação de uma nova ordem na Ilha de Santa Catarina durante os séculos XVI e XVII, baseada nos valores que os representantes do mundo europeu defendiam. Para a maioria dos brasileiros, a nossa história começou em 22 de abril de 1500. Há uma grande lacuna na nossa historiografia sobre a presença dos grupos indígenas antes desta data. Na maioria das vezes são vistos como passivos e vítimas, cruelmente exterminados. Não aparecem enquanto sujeitos históricos que ajudaram e também se rebelaram contra o colonizador ao longo desses cinco séculos de colonialismo. Palavras-chave: Extermínio; Carijós; Santa Catarina; Ilha